quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Giro no Pedal: Já demos a 1ª do ano!

Foi por entre filhós, rabanadas, cascoreis, bolo-rei, sonhos ou os indispensáveis chocolatinhos de Natal, que  começámos, ainda no ano passado, a preparar a 1ª volta de 2011.

A meteorologia prometia um dia sem chuva e com algumas abertas, mas o nariz respingado nos primeiros 50 metros à saída de casa, mostrava que algo tinha corrido mal nas contas da geofísica nacional...




Algum receio que havia, dissipou-se Póvoa abaixo: cheguei em grande forma ao local de encontro! Pareceu-me até que tinha atingido uma razoável velocidade durante a descida ( passava distraída esta dica inicial que confirmava algumas das leis de Newton envolvendo  massa e velocidade ....)

À chegada, algo atrasada, já esperava por nós o Eduardo - recém adepto do BTT - mas que demonstra muita vontade de pedalar! Alguns minutos mais tarde chegavam a Xolas e o Mike também com as caras humedecidas pelas pingas de chuva que agora diminuiam no tempo e no espaço. Cafés da praxe tomados e dá-se a arrancada ao encontro dos nossos camaradas que madrugaram a saída na Castanheira - esperavam-nos já ás portas de Casal de Cinza. Ali trocámos o alcatrão para ent(er)rarmos em terra batida. O trocadilho vem a propósito do alagamento dos caminhos e lameiros que as chuvas das últimas semanas provocaram.  A rolar com algumas dificuldade na terra ensopada, contornando as poças de água, começámos a notar os efeitos secundários dos exageros da gula sazonal...



Pedalámos em direcção aos Montes do Jarmelo, passando por Ima. O silêncio das ruminâncias entre pneus e trilho foi  interrompido por uma estrondosa artilharia de bazookas...  Ficámos admirados com o poder de fogo que hoje em dia uma batida à raposa importa! Desde as modestas espingardas , até ao que nos pareceu serem granadas fumegantes passando por ... Vuvuzelas (!) Sim. A utilidade do instrumento descoberto no último mundial não termina no insuportável barulho aos humanos: ao que nos constou as raposas também não aguentam a frequência sonora de tão esguio instrumento e fogem dele.. nem que seja para a mira da espingarda!
Depois de alguns cumprimentos entre madrugadores domingueiros (caçadores e btt'istas) seguimos para Argomil atrasando a subida ao Jarmelo optando por ladear a encosta pelo lado mais a norte.





O pinheiro parecia ter minguado...




Continuámos a nossa 1ª voltinha com a boa disposição que é costume, mas já com sinais do empeno que alguns hoje ainda sentem...  Atalhámos antes de chegarmos à capela da Sra. da Alagoa, mas já depois de mais um encontro com o "burro d'Argomil". Digo mais um porque é a 2ª vez que este equídeo faz grandes vénias à nossa passagem, mostrando-se agitado com tanto movimento da aldeia.



Seguiu-se o santuário de Sta. Bárbara meia dúzia de kilómetros à frente. Faltava pouco para a divisão do pessoal: 2 para a Castanheira e 4 para a capital do distrito. Foi no café já em Gonçalobocas que atestámos os níveis líquidos e alguns sólidos... é que a hora de almoço já era...   Uma rodada de Cai-Bem pró pessoal!



" Próximo domingo mesmo local à mesma hora" - despedimo-nos assim.
A chegada a casa foi já a queimar a reserva... Para quem tinha ideia de um passeio curto, com regresso a horas de almoço familiar, soube bem esticar a corda nestes 40 e poucos kms.

Grande Volta! Gente boa!

Pedalem muito.

1 comentário:

GT 3 disse...

Eu ainda não dei a Primeira!!


Quero logo passar á Segunda!!!!