sábado, 13 de julho de 2013

Notícias: Uma bicicleta que voa

Até há 2 dias atrás era considerado impossível, por muitos.
Fazer voar alguém propulsionado apenas pela sua própria força de perna, tendo como base um quadro de bicicleta, foi o feito alcançado por um grupo de cerca de 20 estudantes de uma universidade Canadiana e alguns profissionais da aerodinâmica.
Conseguiram elevar em pelo menos 3 metros de altura os 55 kgs de peso total do engenho e 49,5 metros de envergadura.
Com esta performance, ganharam o prémio Igor Sikorsky Human-Powered Helicopter lançado há 33 anos, no valor de 250.000 dólares!
Vamos ver o vídeo!



domingo, 7 de julho de 2013

Mais um Blogversário



Não soma tantos anos como o engenho velocipédico de Kelley. mas continua, este espaço, a contar post's de mais ou menos relevo, com mais ou menos periodicidade, trazendo a público o que o tempo e as nossas vivências permitem.
O blog dos BikeVassouraTeam partilha a data nascença com a "menina" foco e centro de todas as aventuras que por aqui deixamos aos que nos leêm.
Como é que se diz? ... que venham outros tantos com saúde e pedalada , e vocês que vejam!

Parabéns Vassouras!


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Divulgação: 2º Passeio BTT "Rota da Verga" Gonçalo - Guarda





O passeio realiza-se dia 14 de Julho e tem o custo de 10 Gonçalenses que inclui:
- Reforço;
- Almoço;
- Seguro de prova;
- Banho;
- Lavagem de Bicicleta;
- Brinde;

Este ano a organização ainda inseriu prémio para a maior equipa.
Mais info:  aqui



quarta-feira, 15 de maio de 2013

Notícias: MUBI quer mudar os hábitos dos portugueses

A ideia não é nova, mas é muito actual.
Parte pela mão da MUBI , uma associação de utilizadores de bicicleta como transporte utilitário (deslocações pendulares casa-trabalho ou casa-escola, saídas para compras, socialização, etc) fundada em 2009, e lançou o desafio a partir da internet para todo o país. Partilhamos aqui e suportamos a ideia. Também nas redes sociais, podemos seguir o desenrolar da acção de consciencialização.
Se a quinta era dos portugueses, que seja a sexta das bicicletas. 
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E se todas as sextas-feiras as nossas ruas acordassem cheias de bicicletas?

O plano é simples: em cada sexta-feira de 2013, levamos a bicicleta connosco.

Pedalamos para o trabalho, para a universidade, para as compras, para o jardim ou para o café com amigos ao fim do dia.
Desde os que normalmente deixam a bicicleta em casa aos que já pedalam regularmente - todos estão convidados.

Todos juntos a pedalar no mesmo dia da semana, por todo o país.

Surpreenderemos as nossas cidades, governantes, vizinhos e colegas.
De uma forma divertida e natural, mostraremos como um futuro com mais bicicletas nas ruas poderá ser mais humano e confortável para todos.

Contamos contigo. Inscreve-te já hoje e assume este desafio.




"


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Divulgação: Percurso Pedestre Geo-Rota em Orvalho - Oleiros (Fundão)

Um passeio que foge à linha das publicações cíclisticas, mas que merece o nosso interesse pela crescente fama e agitação em torno do passeio e das paisagens envolventes.
Valerá a pena, concerteza, participar.



domingo, 5 de maio de 2013

Código da Estrada - O Vídeo para visualizar e partilhar!





Convém não esquecer que "a estrada é de todos" e que "todos devem respeito a todos".
Em torno de outras frases feitas mas deveras importantes, o Governo de Portugal e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), apoiados pela PSP e GNR, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) e a SportZone, lembram a todos os utilizadores das vias públicas que há lugar para todos.

Partilhem esta mensagem, é importante!



sexta-feira, 3 de maio de 2013

OnTour: Caminho Português do Interior - Santiago de Compostela'13 DIA#2

Vista nocturna do Nº203. Residencial São Paulo - Lamego.


O acordar foi sossegado e até antes da hora marcada. Ouviam-se galináceos pela janela aberta do quarto.
Como tínhamos a tralha quase toda metida nos alforges, não tivemos muito trabalho com arrumações antes de irmos ao pequeno-almoço. Aliás quando chegámos às 7h30 junto da sala de refeições da residencial, demos com ela fechada. Parece que nos adiantámos... e tivemos de esperar!


Tudo tratado com a cozinha, descemos às garagens, lá pedimos uma mangueira para uma breve limpeza na corrente antes da lubrificação. É verdade que o devíamos ter feito no final do dia anterior, mas o cansaço fez esquecer essa parte. De qualquer das formas não demorámos muito e saímos para a estrada às 8h30.




Passámos pelo jardim central , e depois para uma pequena subida que fizemos a ritmo de aquecimento.
A saída de Lamego faz-se por uma longa descida (10kms). Até aos 60metros de altitude da Régua.





Ao fundo podemos apreciar a encosta sul da Serra do Marão.
"Para lá do Marão, mandam os que lá estão"



Levar com aquela fresca ventaneira p'lo nariz, descida abaixo, pôs os neurónios todos a trabalhar!
Só me lembrei do café matinal muito mais à frente!  Mas não só... a descida foi toda ela uma boa mostra da paisagem douriense, com a Serra do Marão e avistando também os grandes placares das casas do vinho do Porto... esse licôr tão apreciado...













 Chegámos à Régua, à direita a ponte pensada ferroviária para mais tarde ser rodoviária sem nunca ter visto um comboio... Uma outra mais alta que serve a A24. E nós a atravessar uma outra, a conhecida Ponte da Régua. recentemente recuperada.
A Ponte foi projetada pelo Eng.º W. Liebe em Janeiro de 1869 e inaugurada a 1 de dezembro de 1872. Desde 1949 que a circulação automóvel estava impedida. Agora é toda ela pedonal e ciclável.
Com esta acabava-se a brincadeira, porque dali para a frente descobrimos uma avançada inversamente proporcional à descida de onde vínhamos... Eis as arribas do Douro!




Esta parte mais inclinada, divide-se em duas tiradas. A 1ª deu-nos descanso a partir de Sta.Marta de Penaguião, na 2ª só depois da freguesia da Cumeeira é que pudemos abrandar o esforço.



Calma Carlos, enche só o cantil!

 Grandes rotundas por Sta. Marta!






Aldeia de Bertelo, onde se localiza um dos Albergues.



Paisagens para parar e admirar.



 Não é por um qualquer "nada" que o Douro é património mundial.



Ao fundo uma nova ponte em construção. E não é para bicicletas. 




Na Cumeeira parámos para uma Cola e uma sandes, porque os últimos 20 kms tinham aliviado o peso ao estômago. Estava calor e ouvia-se de onde em onde foguetes. 
No meio de muitas dificuldades este nobre povo não esquece o tempo que já passou, o tempo "da outra senhora" que hoje vemos querer re-aparecer... Venham de lá mais uma foguetes, para espantar quem não pertence cá!
Ao passarmos 2  esplanadas , continuou-se no espanto acerca dos nossos atrelados. Acredito que por ali nunca tenham visto nada daquilo, a julgar pelos comentários: " Olha uma bicicleta atrás de outra !!??" . Ainda estive para responder que era só o meu camarada que ali vinha... mas deixei no ar aquela "magia" .






O tramo entre a Cumeeira e Vila Real é um planalto enganador. Isto porque vamos constantemente enganados a pensar que é uma ligeira recta, vai sempre subindo. Sempre!  



Um marco do Caminho, no centro de Vila Real.


Entrámos em Vila Real pelo lado Sul. Logo à entrada demos de caras com o posto de comunicações da PSP, e aproveitámos para carimbar mais um recanto na credencial.
Logo ao lado um dos nossos preferidos avistamentos: uma pastelaria. Serviu de casa de pasto pois a hora era de almoço e nós estávamos esgalgados.
A cidade é vistosa  num tom clássico, avenidas largas, alguns bustos históricos descansam na sombra das árvores dos jardins. O trânsito agitado não atrapalha quem anda de bicicleta. Continuámos a  seguir as setas amarelas e reparámos na contagem de kilómetros. Marcava 35kms, e até ao km50 sabíamos que a altitude não iria parar de subir. Depois de atingido o ponto mais alto do dia logo a seguir a Covêlo, nos 766 metros, iniciámos a descida sempre com o Rio Corgo à nossa direita, aliás foi ele o culpado do desvio estampado nas placas de aviso do Caminho. Tinha levado a ponte alguns kms antes em Vilarinho da Samardã.
Quando demos por nós estávámos a entrar nas infindáveis rectas antes de Vila Pouca de Aguiar.



O Carlos é um malandro... A brincar com um tractorista, ultrapassando-o pela direita!



Entrada em Vila Pouca de Aguiar. A rotunda alberga um Dólmen.


O dia ia abafado e sêco. Lembrava as trovoadas de Maio. À beira da estrada encontrámos mais um grupo de pessoas que aproveitavam o feriado nas lides agrícolas, aliás não foi o único, já antes tínhamos visto vários a semear batatas. Sinais dos tempos ou tradição?
Na longa recta tempo ainda para dar 2 dedos de conversa com 2 "ciclas" que apareceram atrás de nós e em separado. O 1º não tirou os olhos dos nossos atrelados! Consegui fazer conversa connosco durante 1 km mas sem olhar para a estrada. Com a conversa apercebemo-nos que tínhamos falhado a entrada na Ciclovia do Corgo. Guardámos a dica de a iniciarmos junto ao campo da bola. O calor era abrasador ou não estivesse Vila Pouca num vale , neste caso da Serra da Padrela. 
Pareceu-nos uma miragem. Ao longe, toldes vermelhos, mesas e cadeiras. Só acreditámos que era verdade quando nos caíram do céu, duas gigantes... Nem ligámos à marca... a 1ª golada deixou-as prontas para a 2ª e última parte! 



Sede sossegada e voltámos a sentar o "Real Rabo" nos selins. Entrámos pouco depois na antiga linha do comboio que anseia num futuro próximo ligar Vila Pouca de Aguiar a Verin em Espanha, passando por Chaves. Actualmente conta com apenas 15kms oficiais e abertos ao público, nós percorremos cerca de 13km até um pouco antes de Vidago, quando o tapete de cimento se transformou em terra batida, restou-nos descer à N2. 

Curioso edifício que encontrámos na via amiga dos "ciclas".

No final da Ciclovia avistava-se Vidago.




A ciclovia sofre apenas uma interrupção nas Pedras Salgadas, em que muda de lado, para a direita da N2 no sentido Sul-Norte.  Podem baixar o trajecto da ciclovia em formato .kml para GoogleEarth aqui. Foi divertido circular numa ciclovia com alguns utilizadores, ao mesmo tempo que invejámos não haver nada parecido para os nossos lados...


Rotunda em Vidago. Com 4 fontes de água termal, a zona respira os benefícios da água.





Regresso aos trilhos enlamenados na zona das Pedras Salgadas. 

Seguimos caminho. Até que 2 kms antes de Vilarinho das Paranheiras, partilhámos estrada durante alguns kilómetros com um camarada de pedal que fazia o retorno a Chaves. Começava ali a última subida , a cerca de 15kms da meta do dia. Creio mesmo que foi ali que ganhei as cores que marcam o meu antebraço. 
Calor e calor, e nem uma brisa... Deu para secar os 2 cantis com que equipámos as nossas máquinas.

A descida até Chaves deu para descansar as pernas, mote contudo para junto à placa o Carlos fazer um pedido "online" por uma massagista. Não apareceu ninguém para a vaga criada, o salário era usurpador...




 Podemos afirmar que o Caminho Português do Inteirior começa em Vila Pouca de Aguiar. 
Para melhor visualizarem o alcance o que dizemos: imaginem o trilho algures perto de Vila Real, meio metro de largura disponível, uma extensão de alguns kilómetros, e um socalco ao vosso lado de 2 a 3 metros de altura. Perigoso não?!  E a imagem de um btt'ista  à procura de um sapateiro para reparar  os sapatos de encaixe, de tão rotos, descozidos e sofridos nas escaladas por onde passaram?
Foi por isto que passou um novo amigo nosso e que nos relatou com a sabedoria de quem já fez 14 (!) Caminhos de Santiago. Fica aqui uma breve dica: os Caminhos de Santiago são aqueles que nos fazem lá chegar. Não aqueles que empurram para trás.

Com muita mais estrada feita que aquela que desejámos, tínhamos cumprido o nosso objectivo do dia. 100kms sem casas decimais e os valores da altimetria ligeiramente acima dos 1800mts de acumulado de subida. Neste 2º dia conseguimos recuperar o tempo que passámos em trilhos menos conseguidos no dia anterior. Esta ideia da agenda planificada ajuda a terminar  o que nos propomos. A não ser que o Passos e o Gaspar se intrometam...




À noite, demos uma caminhada de relaxamento com direito a beber directamente da fonte de onde jorra água com grandes vantagens para o aparelho digestivo, a 73ºC!!




A seguir: o Dia #3 
Fiquem por aí, vai valer a pena!