terça-feira, 30 de março de 2010

Acessórios: Extra Wheel

Encontramos-nos num altura do ano em que muitas mentes começam a desenhar planos e rotas para atingir grandes objectivos. Caminho de Santiago, ou o nosso trajecto a "Fátima" são exemplo disso. 




São muitos kilómetros de alcatrão e terra batida, vários dias de caminho e muita trouxa para levar. A bagageira de maior capacidade será a mochila, mas mesmo assim insuficiente para tanta necessidade, especialmente se fizermos da viagem em regime de autosuficiência. Descobri que as gentes da Polónia já há muito pensaram nisso e têm para oferecer um excelente atrelado de soluções! 
A ExtraWheel! (versão clássica)
Vamos ver.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Novidades: Google alarga mapas ás bicicletas

Ferramenta só está disponível nos EUA  
Foto: Reprodução/Google Ferramenta só está disponível nos EUA




O Google divulgou nesta quarta-feira (10) o lançamento de um novo indicador no Google Maps para caminhos feitos com bicicletas. De acordo com o blog da empresa, agora os usuários poderão escolher as rotas na nova categoria em 150 cidades norte-americanas.

Segundo a empresa, os mapas virtuais mostram as ciclovias que os usuários podem acessar, dependendo da região em que estão. Para encontrar as informações, o internauta precisa apenas escolher a opção "bicycling" ("de bicicleta", em português) no menu "Get Directions" ("como chegar", em tradução livre).

A gerente de produtos do Google Maps, Shannon Guymon, explicou no blog que é possível encontrar rotas mais eficientes, encontrar vias sem subidas ou ainda personalizar o caminho. "Isso pode ajudá-lo a ter um senso melhor da rota ou permitir achar trilhas na vizinhança para um passeio de lazer", afirma.

Para calcular o tempo de viagem, vários fatores foram levados em conta, como o tipo de terreno, piso e a quantidade de curvas do percurso. O usuário pode ainda ter informações sobre ciclovias, clicando na opção "more" e marcar "bicyclig", onde aparecem linhas que indicam as faixas em cada cidade.



Fonte :  eBand

domingo, 28 de março de 2010

Reflexão : Mas nós somos!

Este domingo gozamos do descanso merecido após uma valente pedalada de 82 Kms e mais uns trocos.. o resumo de mais uma rota aparecerá em breve por estas bandas.

Mas o que originou este título, tem por base uma dissertação, da autoria do "Nozes" (Luís Nogueira) sobre o espírito BTT que tem vindo a perder algumas características primordiais e oriundas desde o ínicio da sua prática.
Enquanto Team, não podíamos estar mais de acordo com o que é apontado a muitos novos praticantes, e temos por objectivo desenvolver o verdadeiro "feeling" Btt'ista em toda a sua expansão e alcance enquanto modalidade desportiva e recreativa.

Recordo que estas palavras são do Luís Nogueira e podem ser encontradas no Fórum BTT

«

Tu não és um bttista!!!

Desculpa lá,mas não és.
Sim,tens a bike,e o equipamento,mas…falta-te algo.
Podes ter entrado neste mundo há poucos ou muitos anos,podes ser novo ou “metido na idade”,és da cidade ou do meio do “deserto”…mas não és bttista.

O btt é um desporto com cerca de 30 e poucos anos,que começou a aparecer neste nosso cantinho no final dos anos 80,e teve uma grande fase de expansão em meados dos anos 90.Na altura,ser “radical” era o que estava a dar,e btt era sinónimo de competição,e então era normal ver provas de cross country com centenas de inscritos,apenas para fazerem algumas voltas a um circuito,a todo gás.
Mas depressa muitos desses participantes mudaram de ideias,porque por essa altura,as bikes eram tudo menos confortáveis,estáveis ou eficientes.Suspensão e travões eram áreas ainda em desenvolvimento,e os componentes com alguma qualidade eram inacessíveis á maioria dos praticantes.Dos que ficaram,uns continuaram na competição,mas a maior parte (e eram bem poucos) dedicou-se aos primeiros passeios organizados (guiados,nas calmas!),ou mesmo a andar por aí sozinhos,à descoberta,de trilhos e dos próprios limites.Andar sozinho,para quem começou a fazer btt nos anos 90,era muitas vezes a única hipótese,não havia net ou telemóveis para combinar pedaladas…enfim.
Mas as bikes foram evoluindo,e ficando mais apelativas.Confortáveis,fiáveis,eficientes.Começou a ser possível fazer mais de 2h no mato sem ficar maltratado das costas,e principalmente,sem que a bike perdesse peças pelo caminho ou desafinasse mudanças e travões.

E então,muita gente descobre o btt.Uns por influência de outros,outros porque as moto4/jipes eram mesmo muito caros de manter,porque o médico mandou fazer exercício,porque “quando era puto divertia-me a andar de bike,deixa lá ver se ainda…”,porque…várias coisas.
E a coisa começa a crescer.A competição passa para segundo plano,e os passeios,até aqui ,meros encontros de malta que queria conhecer novos trilhos e confraternizar com pessoas que partilhavam o mesmo gosto,começam trasformar-se.Por pedido de alguns participantes,a quilometragem aumenta,e a dificuldade técnica diminui.Deixam de ser guiados e com andamento controlado,para serem marcados e de andamento livre.Aqui acaba muito do convívio e entreajuda presente nos passeios guiados,para aparecerem os “picanços” e “treinos para a prova tal”.Cicloturistas de estrada são atraídos para estes passeios de longa distância,por não haverem na sua modalidade suficientes passeios de andamento livre,à imagem de Espanha ou França,por exemplo.Habituados a “mordomias” como assistência técnica,abastecimentos fartos e almoços de gastronomia típica da região,cedo impõem às organizações tratamento igual nestes passeios,e aqui acaba um dos princípios basilares do btt: A autosuficiência. A ideia de levar umas barras de cereais ou umas sandes no bolso do jersey é abandonada,e passa a ser a organização a ter a função/obrigação de alimentar antes,durante e depois do passeio os participantes,com todos os custos que isso acarreta.Brindes,banhos (“quentes,ou então nada feito para o ano que vem!”)…e temos algo completamente diferente do que tínhamos há apenas alguns poucos anos.

E então aqui estás tu.
Compraste uma bike e juntaste-te ao grupo.Como não queres ficar mal visto entre os teus pares,foste para aquela de marca conhecida,talvez até a de carbono,porque é “mais rápida”,e equipaste-a com pneus para rolar bem,fininhos e com tacos baixos.Como não tens técnica,andas pelos estradões,e não te aventuras com a tua bike por sítios difíceis,porque “é perigoso”,”perdes o ritmo”,ou “assim é difícil fazer 80km esta manhã”.Nunca te aventuras a descobrir caminhos novos,muito menos sozinho,mesmo com o telemóvel,porque “pode não haver rede”,e…vais andar para a estrada,ignorando que practicamente todos os acidentes realmente graves com bicicletas são na sua maioria atropelamentos.
E começas a fazer kms na estrada,e talvez compres umas rodas para montar uns slicks,ou até uma bike de estrada! Ganhas ritmo,poupas o material…e não fazes btt.
E aí vais tu para as maratonas,provas feitas à tua medida: Muitos quilómetros de estradão,sem zonas técnicas para não criar engarrafamentos,com abastecimentos e almoço dignos de um festival gastronómico (mas não de um atleta),assistência técnica…até o belo do carro-vassoura! Aqui competes contra outros como tu,não existe tempo para conversas ou entreajuda,tens de dar o teu melhor,fazer menos tempo que o ano passado,ficar à frente do amigo que te tem andado a “picar”...e à frente de tantos que apenas foram para se divertir,que até pararam para almoçar,tirar fotos,ou ajudar quem teve um problema mecânico…mas o que interessa mesmo é que fizeste “237º em 2500!!!”.Mal sabes tu,que se alinhasses à partida de uma prova de verdadeiro btt,não terias a mínima hipótese.

Mas espera,nem tudo está perdido,tu não estás perdido!
Pega na tua bike e vai experimentar coisas.Subidas e descidas que vês os outros fazerem e nem nunca tentaste.Pára no alto das subidas e aprecia a vista.Vai a passeios verdadeiramente para passear e conhecer novos trilhos com os amigos e mete conversa com outros participantes,vais ver que não é assim tão mau.Inscreve-te numa prova de xc e vê o que o btt de competição tem sido até aqui,quem sabe se não gostas…Troca essa bike pela que realmente precisas,não são as opiniões dos outros que te fazem rodar os crank’s.Se te doem as costas,se calhar essa bike de xc de competição,que nunca vais usar numa prova de xc,não é a melhor opção para ti,não é?
Não sigas planos de treino feitos para profissionais,se não tens vida para isso.O mais certo é ficares saturado e largares a bike…anda quando te apetece.Se gostas mesmo,vai-te apetecer quase sempre.Não te leves demasiado a sério.DIVERTE-TE,lembra-te de quando eras miúdo e andavas de bicicleta,será que já te esqueceste?Respeita os outros,a Natureza,a ti mesmo.Respeita a tua bike!Ela foi desenhada e construída para andar no mato,em terreno acidentado,e não na estrada.
Não é assim tão difícil,e acredita em mim,vai gostar muito mais deste desporto.


Espero que percebam as minhas críticas,e não levem a mal se fui em algum ponto “contundente” demais,é apenas a minha maneira de ver o “estado da nação” (...)


Luis Nogueira

A fazer btt desde 1989 
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quarta-feira, 24 de março de 2010

Reportagem: Troféu Cidade da Guarda

Junto da hora do almoço de hoje, começaram a chegar os ciclistas de 15 selecções.
Estão alojados na cidade até ao próximo domingo, para participarem no Troféu Cidade da Guarda.
Vamos ler o noticiado no Jornal Cinco Quinas.

"Ontem à tarde conheceram-se os números e valores que envolverão toda a logística do Troféu Cidade da Guarda para a “Taça das Nações” – 4.º Grande Prémio de Portugal de ciclismo, visto que, a autarquia da Guarda está associada à Produções de Actividades Desportivas, S.A. (PAD), entidade organizadora da “Volta a Portugal”, para o próximo quadriénio 2010/2013. Como este ano a “Volta” não contemplará a cidade mais alta do país, a PAD, representada pelo Director e ex-ciclista Joaquim Gomes, compensou a cidade dos cinco “efes” com uma prova a contar para a Taça das Nações de Sub-23, se bem que no triénio 2011/2013, poderá ser palco partida ou chegada da prova de ciclismo mais importante de Portugal.
Para o vereador da Câmara Municipal da Guarda, Vítor Santos quando se é parceiro numa competição deste género tudo tem de ser visto segundo a dicotomia “custo/benefício”, pois a verba que foi disponibilizada pela autarquia irá ser compensada pelo aumento de movimento na cidade durante estes três dias, quer a nível de restauração, como de hotelaria. Vítor Santos salientou a importância das “parcerias intermunicipais”, como o caso das autarquias do Sabugal e Trancoso, que também vestiram a camisola por este evento, pois como referiu “estamos no mesmo barco” para desenvolver a região.
Da parte do município do Sabugal esteve presente o Presidente António Robalo, um amante desta modalidade desportiva, que viu nesta parceria uma aposta ganha, pois quatro selecções estarão a pernoitar durante a prova e o Concelho será palco da primeira etapa.
Da parte da Federação Portuguesa de Ciclismo esteve presente na conferência de imprensa o Presidente Artur Moreira Lopes que acrescentou que apesar do ciclismo no interior do país ser uma actividade desportiva pouco vincada e apoiada, esta modalidade continua a ser um desporto de “massas populares” devido ao suporte televisivo. Ou seja, que a região só tem a ganhar com a realização deste tipo de provas.
Este ano a prova vai decorrer na Beira Alta (interior), onde a cidade da Guarda será o quartel-general do 4.º GP de Portugal e Sabugal e Trancoso as trincheiras.
O pelotão composto por quinze equipas, duas das quais em representação de Portugal, sai da Guarda na sexta, dia 26 de Março, para percorrer os 123,4 km da primeira etapa, em direcção ao sul, a caminho da cidade do Sabugal. A segunda etapa é realizada em Trancoso no dia 27, onde serão percorridos 116,4 km. No domingo realizar-se-á um contra-relógio de 17 km na cidade da Guarda, que servirá para tirar quaisquer dúvidas em relação às etapas anteriores.
Valores e números
Questionado pelos jornalistas sobre os valores do Troféu da Guarda – 4.º GP de Portugal, Joaquim Gomes referiu que estes serão os números e os montantes:
- 15 É o número de selecções que participam, sendo elas Portugal A e B, Rússia, Suiça, Espanha, África do Sul, Luxemburgo, UCI, Alemanha, Holanda, Colômbia, Cazaquistão, França, U.S.A e Dinamarca;
- 6 É o número de ciclistas por cada selecção;
- 90 É o total de ciclistas que participarão na prova;
- 100 É o número de pessoas da organização;
- 360, aproximadamente, é o número total de todo o staff da prova;
- 17.500,00 Euros é o investimento da Câmara Municipal da Guarda;
- 7.500,00 Euros é o que a Câmara Municipal do Sabugal irá investir (o mesmo valor aproximadamente da Câmara Municipal de Trancoso);
- 26 De Março, é o dia da primeira etapa que começará no Sabugal;
Para além da cidade, algumas freguesias do Concelho estarão sobre rodas, ou melhor, serão local de passagem, como por exemplo: Rendo, Vila Boa, Alfaiates, Soito (Meta Volante), Ozendo, Torre e, termina no Sabugal (palco de chegada), num total de 123,4 quilómetros."
Hoje ao final da tarde as equipas técnicas faziam manutenção às máquinas (fotos Helder Coelho)



Divulgação: 24H BTT Coruche




PROGRAMA OFICIAL DO EVENTO, 10 e 11 de Abril  DE 2010 :
- Competição e Prova ( federados e não federados )
- Demonstração de  Dirt Jumping com os melhores pilotos a nível Nacional
- Test-Drive de novos modelos cedidos pelas marcas
- Exposição de Bicicletas, Acessórios, Equipamento, Vestuário, etc.
- Recinto de Saltos e Obstáculos ( praticantes e entusiastas)
- Música  ( DJ  Convidado )
- Compra e Venda de Acessórios ( “venda de garagem” e oportunidades )
- Passatempos

Mais info aqui

Giro no Pedal - Planificação 2ª Rota das Aldeias Históricas » Sortelha

E o estudo feito que foi alvo a geografia da região, determina que seja este o percurso a pedalar. Sortelha fica a escassos 30,22 Kms.
Adivinham-se grandes paisagens!








Estão previstas algumas paragens para reabastecimentos. É um percurso misto alcatrão / terra batida com passagem em  Barracão, Panoias de Cima, João Antão, Demoura, Penalobo e finalmente a chegada a Sortelha.
Vamos lá ganhar coragem!

Actualização (25-03-10):
Para a viagem em si é desejável que todos se equipem a pensar em pedalar num regime de Autonomia Total (não está prevista viatura de apoio), onde não devem faltar barras energéticas, bastantes líquidos para não faltar hidratatação, 1 câmara de ar por atleta, o indispensável capacete e.... 2 kg de Genica!



terça-feira, 23 de março de 2010

Divulgação: 1ª Maratona VAIAFABA - Santo Tirso

Ai querem competir??...    Então nesta vale a pena!



Porque pretende contar com a presença de cerca de 4000 participantes, A MARATONA BTT “VAIAFABA” atrairá milhares de jovens, e não só, que aguardam este dia com muita expectativa, por ser um “pólo” de diversão e promoção aos mais variados produtos e serviços nele patentes.
É um local de excelência para a concretização deste género de eventos, nomeadamente em serras, praças públicas, parque naturais e em outros locais.
Dinamização e informação dos acompanhantes dos participantes acerca de monumentos, museus, arqueologia, festas e romarias, artesanato e muitas outras actividades do concelho, pertencem ao “espírito” deste dia.
Ano após ano, em maior número, tendo em conta o crescimento de uma certa área da população, os praticantes deste desporto têm uma “voz mais activa” na sociedade nacional. Estima-se que cerca de 65% dos praticantes desta modalidade residam na região norte do pais.
Pretende contar com o apoio das mais variadas entidades da região, tais como: Câmara Municipal de Santo Tirso, Paços de Ferreira e Trofa, Associação Comercial e Industrial desses concelhos e variadíssimas entidades privadas.
Dia 10 de Abril de 2010, a MARATONA BTT VAIAFABA reserva uma variedade de actividades inteiramente dedicadas ás populações dos concelhos participantes e de outras regiões.





 Mais info?  Passem aqui

Giro no Pedal - Solarenga Manhã


E foi de facto uma agradável manhã de domingo, com o sol a aquecer o nariz de quem espreitou o tempo à janela pelas 08h15. Brincávamos no rescaldo anterior que tínhamos ido buscar o bom tempo a Aguiar da Beira, e o facto é que desde então, está S. Pedro a ajudar-nos nas nossas saídas. Esperemos que tamanha bondade não finde no imediato.


A caminho do cafézinho da manhã o trânsito era escasso, vislumbrei alguns companheiros do vício que seguiam para o mesmo hábito matinal.
Café tomado na companhia do Filipe, o Miguel, e outros dois  atletas que esporádicamente se juntam ao Team para pedalar o Edmundo e o João. Este domingo muitos companheiros não conseguiram estar presentes e todos fizeram falta.

O trajecto desta vez não estava traçado e decidiu-se minutos antes de sairmos. Ligar as eólicas da Qta. do Zâmbito com as de Gonçalo!

Saímos em direcção ao Feira-Nova, Carapito de S. Salvador. Levávamos uma pedalada lenta mas regular, e dava para aproveitar para conversar os assuntos da actualidade. Até que começámos a aquecer... mais pelo Sol que pelo pedal, depressa os casacos se enrolaram ao quadros das bikes.
E assim fomos subindo até às eólicas. No ponto alto, parámos para mais umas fotos. Começámos a descer apanhando logo grande velocidade, os novos pedais de encaixe facilitam os saltos para ultrapassar alguns obstáculos. A zona é de pedra solta, areia e lages compridas.
À minha frente seguiam todos mas era Miguel o mais próximo, rolava depressa. Até que de repente um salto em curva se tornou numa arrepiante queda.
A roda dianteira da Specialized  resvalou ao aterrar, torceu-se a direção e Miguel sai disparado para a frente da bicicleta arrastando o corpo pelo chão. Parou junto a um tufo de giestas.


Acorri imediatamente em socorro, afastei a bicicleta e ajudei-o a levantar-se já com o Filipe também por perto. Combalido e algo zonzo da forte pancada, aconselhámos que se sentasse depois de termos verificado se os ossos estavam todos no sítio.
Alguns minutos de restauro e acabou por se mostrar com vontade de continuar o passeio. Apenas uns arranhões e cortes no equipamento, mas nada de grave, felizmente. Agradecido ficou ele ao capacete que o salvou de uma pancada desprotegida na lage rija.
É uma regra básica que nunca deve ser descurada, o capacete deve ser equipamento de protecção obrigatório para todos os Btt'istas!


Daí para a frente seguimos (apenas os 3) fazendo o percurso da Invernal em sentido contrário: Cubo, Maçainhas onde bebemos mais uns Cai-Bem com um  amigo do pedal pertencente aos Bttroop - o Davide,  que acabou por nos acompanhar pela barragem, subir a Vale de Estrela, e regressando ao centro da Cidade da Guarda  pela N18. Foi assim mais uma volta domingueira.



Próximo domingo há mais!
Até lá, boas pedaladas...

sábado, 20 de março de 2010

Eco-Living - Limpar Portugal, é hoje!



O dia "L"  chegou e do site oficial relativo à Guarda pode ler-se:
«O ponto de encontro das "tropas" está marcado para as 8h30 junto do Hotel Turismo. A acção de limpeza será feita em alguns pontos dos arredores da cidade e realizar-se-á até pouco depois da hora de almoço. Cada voluntário deverá levar a roupa apropriada. E alguma comida. Conseguimos que a Câmara nos fornecesse sacos e luvas, o nosso obrigado!»

Mais info: http://limparportugal.ning.com/group/clubetrooptt

quarta-feira, 17 de março de 2010

Rescaldo: Rota de Cabicanca em Aguiar da Beira




No passado fim de semana, quisemos pedalar mais a noroeste.  Fomos buscar o bom tempo!

A viagem até Aguiar da Beira obrigou a que o galo cantasse cedo..  para a maioria dos membros do team às 06h15 da manhã de Domingo. A 72 kms da Guarda estava a fervilhar a 2ª edição da Rota de Cabicanca, organizada pelo pelouro do desporto da respectiva câmara municipal.

O café/pequeno almoço da família BikeVassouraTeam estava marcado para as 07h20 no habitual Forninho. Chegaram a este 1º posto de controle os atletas Miguel, Filipe, Carlos (a estrear-se nestas andanças), Bruno, Coelho, Davide;  e também as acompanhantes a quem a organização proporcionaria uma manhã de fitness e bem estar quem contrastava com o estado ZEN que todas traziam da cama naquela manhã. Eram elas: Bruna, Hélia, Dina e Cristina. Que grandes olheiras!

Mais uma vez a tradição vingou e os 15 minutos de atraso limitaram a hora de saída...  Adivinha-se a prenda para alguns vagarosos - um despertador!


À chegada encontrámos um parque de estacionamento, nas piscinas municipais, repleto de automóveis e bicicletas claro está. A azáfama era grande mas a organização mostrava-se logo desde cedo bastante prestável e à altura do esperado. Prova disso foi, (inacreditável!) - o esquecimento de metade do equipamento de alguém que não (me) posso acusar....
Capacete e luvas tinham ficado adormecidas na garagem... não fosse a amabilidade do prof. Rui da organização e possivelmente a prova teria tido um fim trágico para alguém. Desde já agradeço o penic ...aaaa digo - capacete universal!

Ultrapassado este 1º contratempo, deu-se a partida! Na cauda do pelotão, o megafone não se fazia ouvir com clareza, mas percebemos que era para pedalar a partir daquele momento em que uma massa de músculos e cremalheiras começaram a gemer. Embora sem dados concretos, garantimos haver por ali mais de 100 btt'istas na partida da prova.

Filipe, Davide e Carlos preferiram pedalar  a versão de 20 kms. Uns porque estavam algo em baixo de forma, outros porque eram novatos no tema e não podiam abusar da sorte e ainda outros por pura solidariedade. Enquanto que Miguel, Coelho e o Bruno atiraram-se de cabeça para os 45km. 
«Que peito no ínicio...»

O trilho estava muito bem marcado, e gozava de paisagens esplêndidas. As vinhas em que passávamos no começo, a valente descida com curvas fechadas e declive acentuado, os planaltos dos cumes, e até as subidas encheram o olho! Gostamos de pedalar mas também gostamos de admirar. Daí não fazermos dos passeios acérrimas competições, somos pela natureza e por aquilo que nos proporciona!
Caso contrário.... estaríamos no nacional XC. Ainda assim não deixamos os nossos créditos por mãos alheias, nesta prova deixámos para trás mais de uma dezena de desistências.

O 1º reforço foi bem escolhido, a 10 kms da partida, servia as 2 extensões da prova. Fruta, sandes, bôla de carne, sumos, àguas e cai-be... NÃO... não havia cai-bem e nem houve sequer avistamentos de algum tasco onde pudéssemos saciar a sede. Mas havia Porto, e dois copinhos do liquído virtuoso deu-nos pedalada extra!

Sempre a lutar contra o vento que se fazia sentir continuámos a girar a pedaleira sem problemas de maior, até que as charcas nos fizeram companhia, quase sempre no final das descidas permitiram refrescar os pés para além da nossa vontade. A lama também quis conversar com as transmissões, o chiar delas não deixava dúvidas da tagarelice.


Numa altura em que estavamos já a notar a falta de treino semanal, eis que chega mais um reforço e a bifurcação inesperada da prova.
35km à direita, 45 km à esquerda. A organização presente explicava que o trajecto mais curto evitava a subida ao cume e os quase 400m de altitude repartidos em apenas 5km e que durariam 1 hora a percorrer...


«Somos homenzinhos ou não?» -  Miguel mostrava a excelente forma que atingiu nas últimas semanas e os outros 2 tinham ainda mais vontade..



Achámos de ínicio absurdo demorar 1 hora para subir lá acima e voltar. Mas a razão viria a ser dada a quem nos tinha avisado.
E que subida! Tentámos por todos os meios mas a inclinação era tanta que nos era impossível dar 20 voltas no pedal sem descansar logo a seguir..
E até a empurrar a ginga era difícil! 80% a pé 10 a pedalar e o restante dividia-se entre quedas e momentos de paragem. Mas sem nunca sequer olhar para trás como vimos alguns em debandada.
A lama nas subidas era bastante e tornava uma aventura pedalar e avançar.
Numa das quedas fiquei com metade do volante enterrado no mosto argiloso, incrédulos olhávamos as antenas de telecomunicações instaladas junto do marco geodésico... estava duríssima a prova. E o que ainda nos faltava!


Por aquelas bandas rolavam com alguma dificuldade os membros da organização,  munidos de uma pick-up Navara davam pulos e não eram de contentamento... as lages e barrocos do trilho eram enormes e só com alguma perícia conseguiam uiltrapassá-los. O gosto deles estava em fotografar as quedas que iam sucedendo, colocando-se em sítios chave para o efeito.



No cume... veio a bonança! Mais um ponto de reforço, e uma descida!
Tal como as anteriores estava bem assinalada. Esta inclinação favorável permitiu descansar as pernas do esforço dispendido e reduzir o "arfar" constante da subida. A paisagem era magnifíca, vislumbrava-se Trancoso e não muito distante.



A prova estava então no ponto alto, não só pelos níveis de altitude atingidos mas também pelas velocidades alcançadas na descida. Perigosa e com bastantes pedras e lama. Este trautear constante encosta abaixo, veio trazer o pior problema mecânico que se pode desejar nestas zonas - perda da travagem.
Fui eu, mais uma vez o feliz contemplado. O desgaste da pastilha do travão frontal diminui a sua espessura abrindo uma folga que permitiu a sua fuga.
Resumidamente só com uma pastilha, o travão não existe.
Fiquei apenas com o travão de trás e uma obrigatoriedade - poupá-lo!
Para que não lhe acontecesse o mesmo.


Chegámos ao fundo da barreira sem problemas de maior, e pedalámos para os últimos 15 kms já com vontade de chegar...a tempo do almoço.
Olhávamos o horizonte e víamos Aguiar lá ao fundo... nem queríamos acreditar!
Alguns kilómetros à frente as amigas do esforço (cãibras) "deram uns ares da sua graça" e as subidas que enfrentámos foram levadas com jeito numa GIE - também conhecida por gestão inteligente do esforço.
Pedalámos com determinação e pensamento na chegada.
Na zona final da terra batida e já a entrar na localidade esperavam-nos com ansiedade os nossos comparsas em jeito de repórteres fotográficos. Leves e temperados pelos seus 20 kms anunciavam muita energia e força para esperar por nós por mais umas quantas horas... 



A última rotunda e ... o desencaixe perfeito entre homens e máquinas. 
"Não chegámos muito tarde..." - comentámos -"Ainda está um carro a ser carregado..." As acompanhantes estavam maravilhadas com a nossa prestação:
"Não nos voltam a apanhar numa destas... 14h e sem almoço??!" 
Rapidamente reconheceram o esforço destes guerreiros, pelos kilos de lama que neles pendiam.




Balneários com eles! E a seguir o excelente repasto no restaurante "Cabicanca", onde todos os presentes notaram a nossa chegada em alta. (!) Um almoço bem medido e com tudo a que temos direito. Pena que desta  vez o sorteio de lembranças  não contemplasse nenhum do Team.


Seguiu-se uma curta visita a um monumento da zona - a Fraga da Pena - para mais um deleite da vista.





Venham mais edições da "AGUIAR A PEDALAR" !

Boas pedaladas por esses caminhos.


ACTUALIZAÇÃO :
Pela mão de Filipe Cunha  - o rescaldo dos 20kms

Devido à má forma física de 2 membros do team (Filipe e David) e ao acompanhamento de um aspirante a membro do BikeVassouraTeam (Carlos Rodrigues) decidiram fazer somente 20 kms neste passeio que se vieram a revelar "fatídicos" para o aspirante, que até aos 10 km deu três quedas e viu-se obrigado a desistir com problemas mecânicos (com o desviador de trás partido) consequência das três quedas e da inexperiência.
Finalmente aos 12 kms foi o reforço matinal já há muito esperado pelo membro David que ainda não tinha trincado nada até essa hora.
Um bom reforço com vinho do porto e muita comida e até bananas havia ,vejam lá!!!
Tendo já o aspirante a fazer companhia ao condutor do carro vassoura ( que desta vez não era uma L 200 era uma Nissan) e já de barriga cheia os dois restantes membros do Team que ainda não tinham pedalado a sério arrancaram com grande força e determinação para completar o que faltava para o final do passeio dos 20 kms não se deixando intimidar pelas ultrapassagens e sim ultrapassando alguns participantes que passeavam, de calças de ganga e a usufruir da paisagem, nunca tendo efectuado qualquer paragem e sempre a abrir ate ao final.