segunda-feira, 12 de março de 2012

Notícias: Santiago de Compostela - inauguração a caminho


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Caminhos de Santiago - Percurso entre Viseu e Chaves é inaugurado em Abril
Os 160 quilómetros do caminho interior de Santiago, que ligam Viseu à fronteira, em Chaves, vão ser inaugurados em Abril. Os promotores da iniciativa, que envolve diversos municípios, estimam atrair 50 mil caminhantes por ano.



Café Portugal; Foto - Assoiação Teatro Construção | domingo, 11 de Março de 2012


Manuel Marques, administrador da Vitaguiar, empresa municipal de Vila Pouca de Aguiar que está a coordenar o projecto, disse que a «abertura internacional» destes caminhos ocorrerá depois da apresentação a 4 de Abril, em Santiago de Compostela.

O projecto envolve os municípios de Viseu, Castro Daire, Lamego, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Chaves e Vila Pouca de Aguiar.

A reactivação do percurso entre Viseu e Chaves foi feita tentando reutilizar ao máximo o trajecto original, facto nem sempre possível devido a algumas partes terem desaparecido ou terem sido cortadas por novas vias de comunicação.

Nestes casos, o que se fez foi escolher alternativas o mais próximas possível ao percurso original, que constituíssem, ao mesmo tempo, soluções viáveis para os peregrinos e pedestrianistas.

Os municípios utilizaram mão-de-obra própria, custos fixos de cada autarquia, para limpar e marcar os caminhos.

Também foram os técnicos das câmaras que prepararam uma plataforma na Internet que permitirá aos caminheiros, antecipadamente, fazer a descarga de toda a informação, quer a nível de caminhos, alojamentos, restauração, tradições de cada uma das terras ou das festas na aldeia.

Este será, segundo Manuel Marques, um «caminho de dois sentidos». O objectivo é atrair turistas religiosos e de lazer que queiram seguir para Santiago de Compostela, mas também os peregrinos que seguem para Fátima.

O responsável prevê que este trajecto movimente cerca de 50 mil pessoas. 

«Temos esperança que se transforme num polo de desenvolvimento, uma vez que este percurso vai atravessar zonas de interesse natural e patrimonial e irá trazer uma mais-valia para todas estas vilas e aldeias», frisou.

Manuel Marques referiu que haverá pelo menos um albergue de 30 em 30 quilómetros, alojamentos que nascerão em escolas ou estações de caminho-de-ferro desactivadas.

As entidades regionais de turismo e os bispados também integram esta parceria inter-regional.
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