domingo, 25 de setembro de 2011

Giro no Pedal: Bouça Cova lavou-nos os cachos.

As 8h30 da manhã chegaram e com elas um Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda, que começava a receber aqueles que estavam preparadíssimos para mais uma manhã de BTT.


Depois de alguns atrasos saímos com uma barragem em mente - Bouça Cova era já bem conhecida de alguns, mas para outros era novidade. O lugar de Cartógrafo em Directo coube ao Mike, e encabeçou a frente do pelotão. Desta feita não alinhámos na romaria a mais um passeio BTT  organizado na zona.

Alcatrão até a Santinha em Rocamonde, para depois entrar em terra batida com descidas de areia solta e piso rijo mas escorregadio. 

Numa das vezes em que reagrupámos, comentámos o atordoado "tiro" que entoava o vale cíclicamente... Estranho... Seria algum caçador com destreza síncrona...?

Mais tarde apercebemo-nos que era a sinalética sonora que assinalava a entrada em terras vinhateiras.
Fomo-nos aproximando do "artefacto" responsável pelo ensurdecedor barulho. Uma botija de gás ligada a uma "especial espingarda" pendurada na árvore que jazia no meio da vinha.

Este "espantalho mecânico" tenta com os disparos concentrados de gás (butano?) afugentar a passarada que ameaça os bagos de uvas...
Tudo vale para proteger o virtuoso líquido final... Estamos sempre a aprender!


A vida animal da barragem dá sinais de variedade.




Ao passarmos na Trajinha, reabastecemos os cantis num lento fiozinho de água que brotava na fonte da aldeia. Fizemos fila, porque este Setembro continua excelente, e o suor acompanhava a testa de quase todos.
Seguimos viagem, já não faltava muito para o espelho de água povoado por alguns pescadores nas margens.
Quando chegámos alguém encontrou maneira de saciar algum apetite... Rapidamente foi copiado e ás tantas eram 5 a colher saborosos cachos de uvas da vinha vizinha da barragem.
O receio de alguns contratempos digestivos aconselhou que se lavassem os cachos nas águas da barragem... não fosse a "calda" estar em forma e bem activa e os efeitos secundários fazerem-se notar a meio-caminho...


Antes do regresso, retempero das forças.

 Bagos do famoso D.JoãoI.




Antes de mais uma subida divertida, desdenhámos dos carris...
Tudo a direito...


O regresso percorreu trilhos a ladear a linha férrea, para depois entrarmos no alcatrão e seguir até ao apeadeiro do Sobral. Continuámos até à ponte da Estação já na Guarda onde nos separámos. No final dos cerca de 40 kms tanto o relógio como o estômago davam horas d'almoço.



Boa semana, boas pedaladas!












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