Por: Filipe Jerónimo
No domingo realizou-se a 2ª maratona da cidade de Pinhel na qual já tínhamos participado na primeira edição.
O café estava combinado para as 8 horas no forninho da estação, onde só apareceu o Filipe, o Miguel e a Patrícia o Helder foi buscar o nosso colega Bruno e já não teve tempo de tomar café, Vítor e Manuel juntaram-se a nós já em Pinhel e o Carlos não compareceu devido a problemas físicos...
Num domingo cinzento em que a chuva ameaçava aparecer a qualquer momento lá fomos nós em direcção a Pinhel para mais um passeio, chegados ao local fomos fazer o habitual: levantar dorsais, preparar as bicicletas para o passeio, logo aí começou a haver problemas: o travão de trás da bicicleta do Coelho teimava em não travar, valeu a ajuda do Alex que num instante resolveu o problema.
Já passava das 9h30m quando se deu o início do passeio, começando por uma breve passagem pelas ruas de Pinhel, onde alguns dos participantes se enganaram indo ter a uma rua sem saída, mas lá seguimos. Passados alguns quilómetros começa o derradeiro sacrifício, uma enorme subida que fez muita gente subir a pé, mas ainda mal imaginávamos o que estaria para vir.
Com o team todo junto e bem disposto la continuamos o passeio onde a seguir tivemos que descer uma enorme calçada bem perigosa, mas logo a seguir voltava o martírio mais uma enorme subida onde muitos dos participantes já subiam empurrando as suas bicicletas. Passado este obstáculo chegamos a primeira povoação onde havia um reforço liquido ( agua e umas minis) que alguns beberam com muito gosto, pois o esforço para chegar ate ali já tinha sido bastante.
Depois de uma pequena pausa e de termos bebido la arrancamos para continuar o passeio,a barriga já começava a dar horas mas o reforço já era perto e foi um instante ate chegar la.
Chegados ao reforço, comemos umas sandes,uns bolitos, e alguma fruta e íamos fazendo uma pequena verificação às bicicletas para ver se estava tudo em ordem,o sol teimava em não aparecer mas alguns membros já vinham com o calor devido ao esforço feito para chegar ate ali e decidiram deixar os casacos no carro vassoura que por ali apareceu.
Chegados ao final do passeio arrumámos as bicicletas nos respectivos carros e preparámos os sacos da roupa para irmos tomar o merecido banho quando Miguel se deparou com um problema algo grave, não tinha as chaves da sua viatura, ficaram no bolso do casaco que deixara no carro vassoura e que ainda estava demorada, este pequeno contratempo valeu-nos uma espera ate a carrinha chegar e um banho de agua semi-fria. Passado esse contratempo lá fomos nós para a sede do E.M. Falcão para o merecido almoço.
4 comentários:
Esta Maratona de Pinhel mostra inequívocamente vontade e apetência para rivalizar com a já épica Invernal da Guarda. Uma boa equipa organizativa trouxe mais uma vez duros trilhos da máscula força do relevo que a vizinha Marofa impõe pelas terras Pinhelenses.
Os moldes competitivos, a data, boas condições de recepção bem como outros detalhes importantes como foi o sucesso da edição anterior, deixariam antever, à partida, inscrições em massa.
Tal não aconteceu. Terá a crise económica sido a única responsável?
Terá a racionalização de gastos imposto bom senso ao valor pedido pelas inscrições... e obrigado a uma escolha selectiva no calendário dos eventos?
Não quero desvirtuar nenhum dos eventos BTT, mas deixo no ar a questão: Que pode justificar, os custos de participação numa prova BTT, de modo a que consiga afastar alguns de se inscreverem?
Boas pedaladas a todos!
Parabéns ao Filipe, pela boa prestação no post.
Foi um bom relato.
Muito bem Filipe...tens jeito.
Proponho que faças a cobertura da INFERNAL.. já este Domingo.. tás com a mão quente!!
Abraço.
As referências, atendendo à prova do ano transacto, para a 2ª maratona de Pinhel eram boas. Na minha opinião, talvez as expectativas estivessem demasiado altas, sentindo por isso alguma desilusão por não ver uma enchente de bicicletas.
Talvez dai a boa conversa que tivemos ao almoço (que por sinal também estava muito bom). E concordo plenamente com a conclusão: as organizações não protegem os maratonistas ou os pretendentes a realizar maratonas. As provas auto-intitulam-se de maratonas e depois verifica-se que menos de 10% dos participantes optam pelas maiores distancias.
Porque será?
Talvez parte deste problema que está a aparecer em algumas provas se resolva, simplesmente, com partidas um pouco mais cedo. Estranhamente verificam-se partidas para as maratonas perto das 10h00! Será viável um praticante mediano em optar partir para uma maratona a meio da manhã? E chegar já depois de todos os meia maratonistas terem almoçado e grande parte ter regressado a casa? Não será melhor os primeiros meia maratonistas a chegar em esperarem um pouco pelo almoço?
Por fim uma opinião de um maratonistas “as meias maratonas não deviam ter nem tempos nem classificações”. Concordo.
Estávamos nós a começar a saborear as entradas (já um pouco frias…) e pelo sistema sonoro anunciavam quem tinham sido os vencedores… terminámos a refeição, agradecemos à organização, e a mesa dos últimos foi, toda junta, tomar café. Um bom momento.
E domingo, na Invernal, sou obrigado novamente a optar pela meia maratona.
VTR
PS - parabéns ao Filipe pelo post. Candidato a prémio nobel da literatura.
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